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Durante a entrevista ele adotou um discurso de que, praticamente deu à vitória a governadora, quando rompeu com Wilma de Faria, levou dez deputados estaduais, mais de trinta prefeitos e o capital que ele garante ter na época para ser candidato a governador, e quase 20 pontos nas pesquisas. “Matematicamente, se você for olhar as urnas só não teve segundo turno por causa desse grupo. Só a chapa de deputados que eu levei dum lado para o outro somou quase 300 mil votos, que comprova que sem o grupo do vice-governador Robinson, talvez teria sido um destino totalmente diferente do resultado atual”, explicou.
E continuou sua metralhadora giratória: “Depois que fui eleito e ela foi eleita governadora, parece que a gratidão foi mudando. Eu sendo secretário de recursos hídricos, começaram a ter má-vontade com a minha secretaria, por eu querer um partido PSD para fortalecer o vice-governador e a governadora. Esse partido foi visto como se fosse de oposição. Ou seja, os prefeitos que me procuravam, e até os que deram vitória a ela, eram praticamente chantageados, ameaçados caso se filiarem ao meu partido. Então o clima que tinha comigo era quase de adversário, eu dentro do governo. Eu preferi sair e entregar o governo pra eles tomarem conta, com aqueles que aderiram ao governo e não votaram em Rosalba, e eu que quase sacrifiquei minha carreira política, para ser vice dela, estou fora”, provocou.
Nem o senador José Agripino, presidente nacional do DEM foi poupado das críticas do vice-governador Robinson Faria, que pelo seu discurso em Caicó assume, literalmente o comando da oposição a governadora Rosalba. “A injustiça que Rosalba e o seu grupo fez comigo, e aí cito ela e o senador José Agripino, que foi colaborador para que acontecesse essa injustiça com meu grupo. Quando ela ganhou, o governo subiu a cabeça e passou a cortejar aqueles que mais lutaram para derrotá-la. O povo elege e sabe julgar, colocar e tirar”, finalizou.
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