Dilma Rousseff e Michel Temer conversaram reservadamente sobre eleições municipais. No encontro, a presidente disse ao vice que não cogita envolver-se nas eleições municipais nas cidades em que PT e PMDB estiverem em palanques opostos.
Trataram especificamente do caso de São Paulo, uma praça em que há a perspectiva de um embate entre o petê Fernando Haddad, endossado por Lula, e o pemedebê Gabriel Chalita, apoiado por Temer. “Não vou entrar”, disse Dilma.
A conversa ocorreu semanas atrás. Dilma empregou um vocábulo simbólico para traduzir o tipo de comportamento que tenciona adotar. Conforme relatou Temer a integrantes do seu grupo político, a presidente declarou que vai se portar como “estadista”.
Se for assim, pior para o PT, que esperava exibir Dilma ao lado de Lula nos palanques de Haddad. Um desejo aguçado pelo Datafolha. O instituto atribuiu a Dilma taxa de aprovação de 59% no primeiro ano de gestão. Bateu o Lula do primeiro ano do segundo reinado: 50%.
Do Josias de Souza
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