Do Blog do Josias
Em São Paulo, o PT cuida de 2012 com um olho em 2014. Enxerga a disputa pela prefeitura da capital como ante-sala da briga pelo governo do Estado, submetido a uma hegemonia tucana que fará aniversário de 20 anos ao final do mandato do governador Geraldo Alckmin.
Um pedaço do PT avalia que a tomada da cidadela paulista, por estratégica, justifica o acionamento da principal arma da legenda: Lula. O ex-soberano declara que Dilma Rousseff é, desde logo, sua candidata à Presidência em 2014.
Já que o projeto reeleitoral de Dilma levou-o a desconsiderar a hipótese de reivindicar o retorno ao Planalto, o que acha de concorrer ao Palácio dos Bandeiranstes?, perguntou a Lula um grão-petê. E ele: “Não penso nisso”.
Melhor assim. O padrão de comportamento da maioria dos presidentes brasileiros, ao deixar o cargo, tem sido o de relançar-se na refraga eleitoral. Metem-se em disputas por governos estaduais ou cadeiras no Senado.
Foi assim, por exemplo, com José Sarney, Itamar Franco e Fernando Collor. Fernando Henrique Cardoso conseguiu refrear tais ímpetos. Lula ainda nem “desencarnou” –como prometera— e uma parte do PT já quer ressuscitá-lo.
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