Rosalba Ciarlini vem evitando a companhia da prefeita Micarla

 

Foto: Canindé Soares

O jornalista Roberto Guedes destaca em sua prestigiada coluna que acólitos da governadora Rosalba Ciarlini têm explicação para o fato de ela abonar a candidatura do deputado federal Rogério Marinho, presidente regional do PSDB, à sucessão da prefeita Micarla de Souza, que comanda o PV no Rio Grande do Norte, que esta criticou na última semana de 2.012, como contradição. Segundo Micarla, Rosalba diz que apoiará nas eleições municipais deste ano, reciprocamente, quem a apoiou em 2.010, mas em Natal abre inexplicavelmente uma exceção ao escanteá-la. Os rosalbistas dizem que a governadoria deveria manter perto de si quem a ajudou, mas só poderá mostrar aos eleitores natalenses candidatos que estes não rejeitem.

Pega mal compartilhar comícios com prefeito mal visto pelo eleitorado. Micarla conseguiu entre os natalenses uma reprovação maior do que o recorde alcançado nos anos noventa pelo engenheiro Aldo Tinoco Filho, hoje vinculado à política apenas por vultosos contratos de consultoria. Eles citam como exemplo do cuidado em manter distância de políticos na situação de Micarla a sucessão do saudoso prefeito Luiz Vovô, de Areia Branca, em 1.988, mesmo período em que Rosalba estreou, com sucesso, como candidata à prefeitura de Mossoró, seu berço natal e principal reduto eleitoral.

Antes muito querido em Areia Branca, por um imenso azar Luiz Vovô terminou amargando no fim do seu mandato uma rejeição enorme. Para não perder votos, o candidato situacionista à sua sucessão, por coincidência apoiado na época por Rosalba e pelo marido e principal conselheiro desta, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, aceitou o apoio de Vovô desde que este não subisse a seu palanque