Patrocinador de uma das ações contestatórias contra os vereadores que se desligaram injustificadamente do PTB e hoje reforçam as fileiras do PMN, na cidade do Assú,
o ex-servidor público e suplente de vereador Robson Roberto Rodrigues da Silva confia que tanto o Ministério Público Eleitoral quando a própria Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte farão prevalecer o que preconiza a lei, visto que ficou patente a prática de infidelidade dos dois parlamentares-mirins em questão. Segundo entrevista prestada ao jornal O Mossoroense, o suplente de vereador do PTB observou que houve uma clara violação à lei e, por este motivo, está convencido que a Justiça será feita.
Os dois políticos em questão foram os vereadores Francisco de Assis Souto, ‘Tê’, e João Paulo Primeiro Fernandes de Castro. Por discordarem da decisão da executiva estadual de entregar o comando do diretório municipal ao ex-vereador Danúbio Almeida de Medeiros, ambos optaram por desfiliar-se do PTB. Ato contínuo, assinaram a ficha de filiação no PMN, partido que, na cidade, é comandado pelo secretário municipal de Infraestrutura, Isaías Peres da Fonseca. O PMN compõe a base de sustentação política do prefeito Ivan Lopes Júnior, PP,
de quem os edis são aliados. O PTB também compunha a base aliada. Porém, no que foi interpretado como um ato arbitrário, o chefe do Executivo, argüindo ‘solidariedade’ aos vereadores e diante do insucesso da tentativa feita para que Danúbio Medeiros renunciasse à presidência do partido, praticamente expulsou o partido do bloco governista, além de demitir o ex-vereador que exercia função de assessor especial do governo municipal. Antes mesmo deste episódio,
Robson Roberto já diligenciava a fim de reclamar o mandato do partido por conta do ato infiel praticado pelos dois vereadores. Sua atitude foi seguida por outro suplente do PTB, o dirigente comunitário Ranilson Tavares de Melo Júnior. Robson Roberto contou que ambos constituíram um advogado que está nos representando numa ação já impetrada no Tribunal Regional Eleitoral, TRE, em Natal, pleiteando que o mandato seja devolvido ao partido conforme determina a legislação vigente. Afora os dois vereadores que trocaram o PTB pelo PMN, em Assú há ainda um terceiro caso: o vereador Erivaldo Medeiros de Oliveira, ‘Didi’, que deixou o PSB e migrou para o PMDB.
Seu mandato é reclamado por dois suplentes: Kérliton Cavalcante da Fonseca, do PSB, e Antonio Carlos Dantas Silva, ‘Toinho do Frutilândia’, do PSDB. Esta semana a Procuradoria Regional eleitoral, em Natal, veiculou uma relação de políticos do Estado que estão sendo alvo de ações ajuizadas pela suposta prática de infidelidade partidária. Nesta primeira lista ainda não apareceram os vereadores de Assú que estão tendo o mandato contestado pela mudança de partido injustificadamente.
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