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Fátima Crdoso, coordenadora do Sinte, denuncia calote da Prefeitura de Natal
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação(Sinte) está denunciando que a Prefeitura de Natal deixou de repassar às instituições financeiras os valores referentes a empréstimos consignados feitos pelos servidores.
“Com esse novo calote da prefeita Micarla de Souza, os trabalhadores ficam inadimplentes e são fichados nos sistemas de proteção ao crédito”, afirma a coordenadora do Sinte, Fátima Cardoso.
Segundo Fátima, esse é mais um exemplo da falta de respeito da prefeita com os servidores e prova do desmanelamento da administração municipal.
"Isso é um verdadeiro absurdo. A prefeita cria uma saia justa para o servidor que já teve o desconto feito no seu salário e não se manifesta de qualquer forma para explicar a situação”, dispara a coordenadora do Sinte.
De acordo com a sindicalista, esse não é o único calote que a Prefeitura de Natal tem dado aos servidores municipais. Ela diz que a festa dos calotes precisa acabar.
"Não sabemos o que ainda há por vir nos próximos dias, mas a festa dos calotes precisa acabar. Sujar o servidor perante a sociedade é crime. Precisamos mobilizar a sociedade, que também sofre pela precariedade do serviço público, e manter a união da categoria na luta”, enfatiza Fátima Cardoso.
Protesto
Na próxima quarta-feira(9) os professores da rede municipal de ensino realiza um protesto em frente à Prefeitura de Natal, a partir das 15 horas.
Mobilização é pelo pagamento do vale-transporte da categoria e pela manutenção da lei que garante a correção salarial dos educadores infantis e professores do ensino fundamental.
A direção do Sinte está encaminhando ação Judicial para obrigar a Prefeitura de Natal a pagar os vales-transportes dos profissionais que estão há três meses sem receber o benefício.
Para Fátima Cardoso, coordenadora do Sinte, a falta de repasse dos vales-transportes tem ocasionado perdas significativas para a categoria, já que o desconto continua sendo feito nos contracheques dos trabalhadores.
A sindicalista frisa que os descontos variam de R$ 80 a R$ 130 reais, sem reposição ou garantia de repasse dos vales.
"Esse desconto seria pouco se o salário fosse bom, mas como não é essa a realidade a tendência é que neste mês o número de faltosos ao trabalho cresça", assinalou Fátima.
“Diante desse quadro o Sinte não tem outra alternativa a não ser acionar a Justiça”, ressalta Fátima Cardoso.

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