Terça-feira última, 1º de novembro, completou um mês que o Programa Carro-Pipa, do Governo Federal, foi suspenso, prejudicando o abastecimento de milhares de pequenas comunidades da região Nordeste. O assunto foi destacado no exemplar de terça-feira do Jornal de Fato. A matéria aponta o Assú como uma das cidades do Rio Grande do Norte diretamente afetadas pela situação. Quadro semelhante é enfrentado por municípios como Caraúbas, Apodi, Governador Dix-Sept Rosado e Serra do Mel, dentre outros. O Programa Carro-Pipa é desenvolvido na região Nordeste com recursos do Ministério da Integração Nacional. Quem faz a distribuição de água nas comunidades são carros-pipas das cidades contratados pelo Exército. Só que desde o mês de setembro que o Ministério da Integração Nacional não repassa os recursos para o Exército, que não tem como pagar os proprietários dos citados veículos. Com a suspensão dos trabalhos, o município de Caraúbas, por exemplo, ficou sem distribuição de água diária em 72 comunidades, onde residem aproximadamente 2.500 habitantes. No caso de Assú o mesmo programa é responsável pelo suprimento hídrico a aproximadamente 30 povoações rurais onde o acesso a água torna-se mais precário durante o período da estiagem. Em Assú a gestão do programa é compartilhada pelo Exército e a administração municipal. O monitoramento e execução do programa são feitos pela Coordenação Municipal de Defesa Civil, cuja presidência é desempenhada pelo secretário de Desenvolvimento Rural, engenheiro agrônomo Paulo César de Brito. Até aqui o auxiliar da Prefeitura não esboçou qualquer comentário com referência à reportagem estampada segunda-feira pelo Jornal de Fato que cita o Assú no rol de cidades penalizadas pela estagnação do programa emergencial de distribuição de água potável.
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