sábado, 3 de setembro de 2011

Situação dramática da Escola Poeta Renato Caldas ganha repercussão na grande imprensa do Rio Grande do Norte

 
 
O cenário de dramaticidade que desde maio vem sendo enfrentado pela Escola Estadual Poeta Renato Caldas, instalada no CAIC do mesmo nome, no bairro Vertentes, em Assú, agora é notícia em todo o Rio Grande do Norte. O caso deixou de ser acompanhado apenas no Assú e proximidades. Interditada desde maio por determinação do Ministério Público Estadual em razão de seu panorama de absoluta precariedade, a unidade de ensino foi tema de uma reportagem veiculada ontem, quinta-feira, através do portal eletrônico do jornal Tribuna do Norte, em matéria assinada pelo repórter Rafael Barbosa. Na matéria, o jornalista registrou que ‘a Escola Estadual Poeta Renato Caldas, na cidade de Assu está sem aula há 20 dias, por falta de energia elétrica’. Rafael Barbosa registrou que, além desta  informação, o Diário Oficial do Estado desta quinta-feira, 1º de setembro, traz uma recomendação do Ministério Público para a Secretaria Estadual Educação e da Cultura, pedindo providências para a normalização das aulas. O repórter acrescentou que a promotora de Justiça da comarca de Assú, Fernanda Bezerra Guerreiro Lobo, que assinou a recomendação, concedeu um prazo de cinco dias para a titular da pasta, Betânia Leite Ramalho, e a diretora da décima primeira Diretoria Regional de Educação, Dired, Francisca Livanete Barreto Ferreira, tomem providências para o retorno da energia elétrica no estabelecimento escolar. Rafael Barbosa observou que o problema na Escola Estadual Poeta Renato Caldas foi identificado após uma inspeção do Ministério Público realizada quarta-feira passada, 31 de agosto. Ele lembrou que 700 alunos estão prejudicados com a falta de energia, e a situação é ainda mais agravante em razão da necessidade de reposição das aulas não ministradas durante o período da greve. Mais de 80 por cento dos estudantes da escola foram remanejados para o interior da Central do Trabalhador, na COHAB, onde a realidade aparentemente é bem pior, segundo informação da coordenadora do núcleo regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado, Sinte/RN, em Assú, professora Maria Inês de Almeida Morais. Numa entrevista veiculada aqui no Jornal da manhã, Inês Almeida cobrou a intervenção da Promotoria de Justiça, pedindo à promotora Fernanda Guerreiro que visita a Central do Trabalhador para ver com os próprios olhos o panorama humilhante e degradante em que se encontram diretores, professores, estudantes e servidores da escola naquele prédio.

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