Presidente da Assembléia Ezequiel Ferreira faz
o 'diabo' para derrotar Fábio Faria em Assú
Assembléia banca campanha eleitoral de Gustavo Soares e deve gastar mais de meio milhão de reais com cabos eleitorais que moram em Assú e estão empregados na Casa por apadrinhamento político do deputado Ezequiel Ferreira
A campanha para prefeito do Assú já está estadualizada. O presidente da Assembléia e deputado do PSDB, Ezequiel Ferreira, que aguarda julgamento no STF sobre a denuncia de recebimento de R$ 300 mil feita pelo Ministério Público, esta fazendo o 'diabo' para derrotar políticamente no município, o deputado federal Fábio Faria, do PSD, e por tabela também o pai do parlamentar, o governador Robinson Faria.
A primeira 'diabrura' do presidente e deputado tucano, foi empregar na Assembléia Legislativa, esposas, filhos, irmãos e outros parentes de vereadores que romperam com o prefeito Ivan Júnior. A estimativa é de que Assembléia esta gastando mais de R$ 50 mil por mês, perfazendo até o final do ano, a vultosa quantia de algo superior a meio milhão de reais com os cabos eleitorais do pré-candidato do PR, Gustavo Soares, irmão do deputado estadual e terceiro secretário da Mesa Diretora da Casa.
Fábio Faria com o prefeito Ivan Júnior, o pré-candidato Patrício Júnior e vereadores durante reunião em Assú
A briga pela Prefeitura do Assú será travada entre o pré-candidato a prefeito do PSD, Patrício Júnior, que também tem o respaldo político do prefeito Ivan Júnior, deputado federal Fábio Faria e do governador Robinson Faria. Já Gustavo Soares, além do apoio de Ezequiel, também tem o apoio do ex-ministro do Turismo, Henrique Alves, denunciado na Lava Jato pela Procuradoria por lavagem de dinheiro e propina.
No último dia 22, o Procurador-Geral de Justiça Adjunto, Jovino Pereira da Costa Sobrinho, recebeu representantes do Movimento Articulado de Combate à Corrupção (MARCCO), que entregaram a representação que aponta, dentre outras ilegalidades, o aumento da verba indenizatória de R$ 24.057,90 para R$ 60.686,60.
Além disso, o MARCCO reclama da criação de 72 cargos comissionados denominados "secretários parlamentares" e cuja remuneração global custa R$ 642.146,40 por mês, e R$ 10,5 milhões por ano. A mesma representação também foi entregue ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado (MPjTCE).
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