Sou forte, sou guerreiro. Jamais aceitei ficar calado diante das injustiças e intempéries que pairam sobre a terra dos Poetas. Em tempo de opressão, sou resistência; em tempo de autoritarismo, sou democracia; em tempo de ditaduras, sou a voz do nosso povo; em tempo de tiranos, sou o gemido da sociedade. Nem um tratamento mais sério me fez parar. Sou teimoso, parafraseio Jorge Aragão: "quando chegar no terreiro, respeite a camisa que a gente suou". Há um ano em meio comecei um tratamento pesado, me aconselharam a parar de escrever, minha mãe e minha sobrinha não gostaram que eu continuasse na minha tribuna com a mesma coragem e força, pois o momento requeria que eu me retirasse do palco. Não saio da tribuna que uso em defesa da sociedade assuensse, realmente não tenho tido lucro algum financeiramente, mas tenho tido coragem para fazer oposição aos tiranos, aos ditadores da terra dos Poetas, mas não se avexem não, pois um dia é da caça e outro dia do caçador. Acredito muito que a justiça vai prevalecer e esses que dominam o Assú, serão retirados. Acredito na força do soberano. Posso também não ver, mas tenho fé que Assú se libertará das algemas da oligarquia do atraso.
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