sábado, 4 de julho de 2020

Enquanto Pernambuco decide não comprar mais pelo Consórcio do Nordeste, secretário Cipriano Maia defende manutenção do consórcio

Foto: reprodução

Desde que o Consórcio do Nordeste foi formado, um dos objetivos foi a compra dos respiradores para ajudar no atendimento aos pacientes da Covid-19, mas o que se viu foram casos de suspeitas de superfaturamento e até de perda de dinheiro.
A Secretaria de Saúde de Pernambuco já enviou ofício ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) no qual informando que o Estado de Pernambuco não irá mais realizar compras para o enfrentamento da covid-19 através do Consórcio Nordeste. Enquanto isso, o secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Cipriano Maia, defende a manutenção do Consórcio e alega que os estados foram enganados.
Vale destacar que o Governo do Estado pagou cerca de R$ 4,9 milhões por 30 equipamentos, que ainda não foram entregues. O próprio Consórcio desistiu da compra de 750 respiradores inicialmente solicitados ao valor de aproximadamente R$ 48 milhões. O valor pago pelo RN ainda não foi recuperado.
O objetivo foram compras conjuntas para gerar economia. Inclusive, a Secretaria de Saúde do estado diz que obteve uma redução em 30% de vários itens, mas aí veio a fraude dos respiradores.
Outros estados começam a tomar posição. Pernambuco disse que não compra mais nada na pandemia pelo consórcio. Aqui não só vai comprar, como reafirmar a manutenção.

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