sábado, 12 de agosto de 2017

PSDB não tem de pedir desculpas à sociedade, diz governador de GO

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“Os bons não podem pagar por poucos ruins”. É assim que pensa o governador de Goiás, Marconi Perillo, um dos principais nomes do PSDB, sobre a iniciativa do partido, que ele desaprova, de assumir erros sem consulta às lideranças da sigla. A legenda divulgou um vídeo nesta semana em que admite ter errado, sem especificar quando, onde ou como. A resposta, provavelmente, estará no programa que será exibido na TV no próximo dia 17. “Quem eventualmente cometeu erros deve pedir desculpas. Não diria o partido como um todo.” Perillo, citado nas delações da Odebrecht e alvo de um inquérito sobre suposto favorecimento à JBS, diz que é obrigação do PSDB apoiar todas as investigações. “Mas não podemos aceitar que biografias sejam jogadas na lata de lixo sem que haja comprovação em relação aos crimes.”
Amigo há mais de 20 anos do prefeito de São Paulo, João Doria, ele fica em cima do muro ao tratar das opções do partido para a disputa presidencial em 2018 – além de Doria, há o governador Geraldo Alckmin. Segundo ele, caso não haja consenso, o remédio será realizar prévias. Perillo, que pode disputar a presidência da sigla em dezembro, defende que o PSDB siga no governo do presidente Michel Temer (PMDB) para apoiar a agenda de reformas.
É preciso respeitar as opiniões de cada deputado. Um partido democrático como o PSDB precisa conviver – e sempre conviveu – com diferentes opiniões em relação a diversos temas. O PSDB foi o principal fiador do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Além disso, também assumiu responsabilidades em relação ao país. Acertou com o presidente Temer uma agenda voltada para a retomada do crescimento econômico e para outras reformas. Esse foi o grande compromisso que o PSDB fez com a nação ao apoiar o governo de transição do presidente Temer. Todo esse contexto precisa ser analisado. No caso da denúncia, muitos do PSDB concluíram que era necessário continuar apoiando a agenda de reformas. Outros acharam que a iniciativa que requeria autorização para investigar o presidente era importante.

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