sexta-feira, 16 de junho de 2017

Morre aos 72 anos, a ex-governadora Wilma de Faria

Morre aos 72 anos, a ex-governadora Wilma de Faria




Morreu às 23h40 a ex-deputada federal, ex-prefeita de Natal, ex-governadora do Rio Grande do Norte, ex-vice-prefeita da capital e atual vereadora, Wilma de Faria.

Aos 72 anos, Wilma perde a batalha para o câncer que mudou o rumo de sua história há dois anos.

Deixa 4 filhos: a deputada estadual Márcia Maia, Ana Cristina, Cíntia e Lauro.

E 13 netos.
Um pouco da Sua história!

Wilma Maria de Faria (Mossoró, 17 de fevereiro de 1945 — Natal, 15 de junho de 2017) foi uma professora e política brasileira. Foi a primeira mulher a governar o estado do Rio Grande do Norte e era vereadora em Natal até a data de sua morte. Foi filiada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) durante mais de 20 anos, estando filiada ao Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB) no último ano de sua vida.

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde é professora (licenciou-se para exercer o cargo de Governadora) do Departamento de Educação do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas.


Sendo filha de Morton Mariz de Faria, Wilma é neta de Paulina Engrácia de Medeiros Mariz que era a irmã mais velha do ex-governador Dinarte de Medeiros Mariz. É prima legítima do Ministro do Superior Tribunal de Justiça Gurgel de Faria.
Carreira política[editar | editar código-fonte]
Primeira-dama do RN[editar | editar código-fonte]
Wilma de Faria iniciou sua vida pública em 1979 ao se tornar primeira-dama do Rio Grande do Norte, sendo nomeada para a presidência do MEIOS – Movimento de Integração e Orientação Social - pelo Governador do Estado, à época, seu marido, Lavoisier Maia. Enquanto esteve casada, atendia pelo nome de Wilma Maia.

Deputada federal
Em 1983, Wilma de Faria assume a Secretaria de Trabalho e Bem-Estar Social durante o primeiro governo de José Agripino Maia, cargo do qual se desvencilhou em 1985 quando, filiada ao PDS, disputa a sua primeira eleição e perde a prefeitura de Natal para o então deputado estadual Garibaldi Alves Filho. Em 1986 é eleita deputada federal a atua na Assembléia Constituinte. Seus votos em temas relacionados a direitos sociais e dos trabalhadores fizeram-na figurar entre os deputados nota 10, distinção concedida pelo Departamento Intersindical de Assuntos Parlamentares (DIAP).

Prefeita de Natal

Em 1988, Wilma já estava filiada ao PDT e vence a eleição para a prefeitura de Natal cumprindo um mandato de quatro anos ao final do qual, com a sua popularidade em alta, consegue eleger Aldo Tinoco como seu sucessor em 1992 quando já estava separada de Lavoisier Maia, fato esse que culminou no seu ingresso ao PSB. Em 1994, disputa a eleição para governador e fica em quarto lugar. Em 1996, já rompida politicamente com Tinoco, volta a disputar a Prefeitura de Natal com o apoio de José Agripino Maia e vence novamente.
Governadora do RN
Wilma de Faria em 2006.
Antonio Banderas, Marisa Letícia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Melanie Griffith e Wilma de Faria.
Em 1999, rompe politicamente com José Agripino Maia e em 2000 recebe o apoio do então governador Garibaldi Alves Filho na sua reeleição para a Prefeitura de Natal. Em abril de 2002, renuncia à prefeitura para disputar o governo do estado, sendo eleita com 820.541 votos, correspondentes a 61,05% dos votos válidos.

Em 2006, candidata-se à reeleição para governadora, junto com o parceiro de chapa, Iberê Ferreira de Sousa. Numa disputa histórica com Garibaldi Alves, venceu no segundo turno com 824.101 votos, correspondentes 52,38% dos votos válidos.

Em 2008 através da Operação Hígia da Polícia Federal viu seu filho, Lauro Maia Neto, ser preso junto com outros integrantes do governo suspeitos de desviar R$ 36 milhões.[1][2]

Candidatura ao senado em 2010
Ao fim de março de 2010, Wilma de Faria decidiu renunciar ao governo do Rio Grande do Norte e deixá-lo a cargo de seu vice, Iberê Ferreira, para que pudesse se candidatar a senadora nas eleições gerais de 3 de outubro do mesmo ano. Em 31 de março de 2010, Wilma renunciou oficialmente ao governo do Estado.[3]

Foi a 3ª colocada nas eleições em 2010 para senadora com 651.358 votos (21,89% dos válidos), tendo sido derrotada pelo peemedebista Garibaldi Alves Filho – o 1° colocado, reeleito com 1.042.272 votos (35,03% dos válidos) – e pelo democrata José Agripino – o 2° colocado, reeleito com 958.891 votos (32,23% dos válidos).

Vice-prefeita de Natal
Na eleição municipal de Natal em 2012, Wilma de Faria era apontada como uma das principais candidatas a prefeita de Natal, pelo PSB. Em maio daquele ano, no entanto, desistiu de se candidatar à prefeitura para que seu partido apoiasse a candidatura de Carlos Eduardo Alves, do PDT.[4] Em junho, o apoio foi concretizado com a confirmação de que Wilma sairia como candidata a vice-prefeita na chapa de Carlos Eduardo.[5] Na eleição de 7 de outubro, Carlos Eduardo foi para o segundo turno contra Hermano Moraes, do PMDB, vindo a se eleger prefeito de Natal no segundo turno, em 28 de outubro. Dessa forma, Wilma foi eleita vice-prefeita da cidade.[6]

Candidatura ao senado em 2014
Em 2014 tentou uma vaga para o senado com o apoio das oligarquias Alves, Rosado e Maia, que também apoiavam o candidato derrotado ao governo do Estado, Henrique Eduardo Alves. Não sendo eleita, ficou em segundo lugar com 636.896 (43.23%) dos votos, perdendo para a então deputada federal do PT, Fátima Bezerra que obteve 808.055 (54.84%) dos votos.

Vereadora de Natal[editar | editar código-fonte]

Em 2016, a ex-governadora deixou o PSB após perder a presidência estadual para o deputado federal Rafael Motta, decidindo então se filiar ao PTdoB, legenda que era presidida pelo deputado estadual Carlos Augusto Maia, recém-filiado ao PSD. Assim, o comando da legenda passou a ser dela. Candidatou-se a vereadora em Natal e foi eleita com 4 421 votos na chapa PTdoB/PSDB que era encabeçada pela candidata a prefeita, sua filha Márcia Maia.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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