quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Réus em caso do Idema mostram como é fácil furtar


Do Tribuna do Norte e Blog
A facilidade em omitir informações no Sistema Integrado de Informações Financeiras (Siafi) e a fragilidade na fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN), são apontadas por réus da Operação Candeeiro como  falhas que possibilitaram o desvio de, pelo menos, R$ 19,3 milhões da instituição entre 2013 e 2014.
A Candeeiro apura rapinagem de mais de R$ 19,5 milhões (até aqui levantados) no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA). O principal envolvido é o mossoroense Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, filho da ex-procuradora-geral da Assembleia Legislativa, Rita das Mercês Reinaldo, investigada na operação Dama de Espadas (veja AQUI).
Em tom de ironia, os réus João Eduardo de Oliveira Soares e Clebson José Bezerril relataram, em interrogatório feito pelo Ministério Público Estadual (MPRN) no dia da deflagração da operação, 2 de setembro passado,  que se a alimentação do Siafi “fosse automática, não aconteceria isso” e, ainda, que o sistema de fiscalização de contas do TCE é “muito frágil e falho”.
Gutson: pressa em faturar muito (Foto: reprodução da web)
“Eu posso roubar de janeiro a fevereiro e eles não vão saber”, disse um dos réus ao órgão ministerial.
O detalhamento das ações está no processo que tramita na Justiça Estadual.
Vasto patrimônio
Eles garantiram que 90% dos recursos desviados ficavam com Gutson, que sempre pressionava o restante da quadrilha à melhoria do desempenho, dizendo que estava “precisando de dinheiro”.
Gustson segue preso. Não teve habeas corpus concedido pela Justiça.
Há informação consistente apontando que seu vasto patrimônio está espalhado pela Grande Natal, Mossoró, Tibau e ainda suspeita de que podem chegar ao Ceará (veja AQUI).
Veja matéria completa AQUI.
Acompanhe o Blog pelo Twitter clicando AQUI.

Nenhum comentário:

Postar um comentário