sexta-feira, 17 de abril de 2015

Empresário Edvaldo Fagundes e filho são considerados foragidos pela Polícia Federal

Empresário Edvaldo Fagundes e filho são
considerados foragidos pela Polícia Federal
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MPF diz que família de Edvaldo Fagundes comandava "organização criminosa"
O empresário mossoroense Edvaldo Fagundes de Albuquerque e o filho Rodolfo Leonardo Soares Fagundes de Albuquerque são considerados foragidos da Justiça.
Os demais membros da família do empresário: mulher, filhos, filha, marido da filha, advogado, contador e administrador do Grupo Líder, estão todos presos.
O procurador da república Emanuel de Melo Ferreira disse que as dez prisões preventivas foram decretadas pelo juiz Orlan Donato Rocha, da 8ª Vara Federal de Mossoró.
Emanuel Ferreira contou que a "organização criminosa" liderada por Edvaldo Fagundes, a mulher e os filhos envolvia cerca de 20 pessoas e que há mais de 10 anos eram investigados.
Ainda conforme Emanuel Ferreira, até 2013, o Ministério Público Federal e a Receita Federal por diversas vezes moveram ações contra o grupo do empresário, sem efeito.
Porém, a partir da Operação Salt I, realizada em 2013, o Ministério Público Federal e a Receita Federal, tiveram acesso com precisão como funcionava a "organização criminosa".
O procurador da república acrescenta que a Operação Salt II mostrou que a "organização criminosa" continuou agindo em 2014 com o mesmo vigor.
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O grupo liderado por Edvaldo Fagundes agia desde 1990. Especializou-se em sonegação fiscal, apropriação indébita previdenciária, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Por meio de um grande emaranhado de empresas, muitas delas de "fachada", o chamado Grupo Líder conseguiu sonegar mais de R$ 500 milhões. Isto comprovado pela Receita.
As ilegalidades já haviam levado a Polícia Federal a deflagrar outras duas operações, sendo uma delas em dezembro de 2013 (Salt I) e a segunda em 26 de março deste ano (Salt II).
"Muito embora algumas das empresas do grupo (ver lista abaixo) ostentem patrimônio e receita para saldar suas obrigações tributárias, a organização se utiliza do artifício de criar empresas que só existem no papel, inclusive constituídas a partir da utilização de "laranja", para garantir o livre ingresso de receitas nos caixas do grupo, assim como o branqueamento de bens, mediante complexo esquema de blindagem patrimonial contra as ações da Receita Federal do Brasil", destacam as ações, de autoria dos procuradores da República Aécio Tarouco e Emanuel Ferreira.

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