sábado, 31 de janeiro de 2015

Candidatura de Ezequiel Ferreira não convence nem os deputados do PMDB

Candidatura de Ezequiel Ferreira não
convence nem os deputados do PMDB
Ezequiel 2015
Peemedebistas vão divididos e maioria deverá votar em Ricardo Motta para presidente da Assembleia
Ciro Marques - Jornal de Hoje
A mesma indefinição que tomou conta da base aliada do governo Robinson Faria nos últimos dias com relação a eleição para a Presidência da Assembleia Legislativa, parece estar residindo também no PMDB, partido dono da maior bancada da Casa Legislativa e responsável por dois dos três candidatos hoje em disputa – Ezequiel Ferreira e Álvaro Dias. E mais: se a divisão dentro da base aliada de Robinson pode ser considerada nociva para o plano de reeleição de Ricardo Motta, o racha interno do PMDB acabou sendo bom para o atual presidente, que possui, hoje, o maior número de votos peemedebistas.
Afinal, dos cinco votos que o PMDB tem hoje na Assembleia, dois – Nélter Queiroz e Gustavo Fernandes – vão para Ricardo Motta, conforme os mesmos já disseram. "Já declarei meu voto há umas 10 semanas. Vou votar em Ricardo Motta. Está certo já", afirmou Fernandes, revelando que até foi procurado nestes últimos dias, mas não mudou a decisão. "Todo mundo é procurado nesse período", acrescentou ele.
O voto de Nélter Queiroz também é conhecido. Ainda em dezembro, o parlamentar peemedebista afirmou que "o Rio Grande do Norte precisa estar unido, com todos se ajudando para o bem da população e a presença de Ricardo Motta à frente ao Legislativo é a garantia de que esse caminho pode ser trilhado com equilíbrio e sem percalços".
A declaração, inclusive, foi até acompanhada pelo também peemedebista Hermano Morais, que disse na época que "Ricardo tem feito um bom trabalho, vem conduzindo bem nossa Casa, tem boa relação com os colegas e o perfil ideal para interagir com os demais poderes, o que será fundamental para o Estado". Nesta semana, no entanto, procurado pela reportagem do JH, Hermano não foi tão enfático e disse esperar uma candidatura de "consenso" para a Casa e deixou o voto em aberto.
Os dois votos que "sobram" dentro da bancada do PMDB, Ezequiel Ferreira e Álvaro Dias, são candidatos a presidente e, espera-se, cada um vote em si mesmo, dividindo a sigla em três candidaturas diferentes.

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