quarta-feira, 30 de julho de 2014

Fábio afirma que poderio de Henrique é grande, mas não reflete no eleitorado


Fabio 30
Filho de Robinson Faria acredita que apoios anunciados ao PMDB não garantem vitória a Henrique
O deputado federal Fábio Faria (PSD), que disputa a reeleição e apoia a candidatura do seu pai, Robinson Faria (PSD), ao Governo do Estado, afirmou que nestas eleições está acontecendo um fenômeno muito interessante: as adesões conquistadas pelo candidato do PMDB a governador, Henrique Alves, não estão se refletindo na melhoria das intenções de voto do peemedebista nas pesquisas.
"Tenho visto hoje uma campanha que ainda está muito no começo, as pessoas ainda não estão no clima de campanha, uma vez que só aumenta o interesse quando começa o guia eleitoral, no dia 19 de agosto. Há uma campanha muito forte na parte das alianças, apoios, adesões, e o que tem sido analisado nas pesquisas qualitativas é que está acontecendo um fenômeno no RN. Há cidades onde tem grandes adesões, onde o poderio econômico é muito grande, do nosso adversário, e que tem algumas adesões de pessoas no interior, mas que não reflete na população. Portanto, acho que essa será uma eleição atípica, onde vai se quebrar o mantra. Vai ser uma eleição onde a população que foi às ruas ano passado, insatisfeita protestar, vai dar troco nas urnas em outubro. Às vezes, quanto mais político no palanque, maior a rejeição da população", avaliou Fábio, em entrevista ao Jornal de Hoje.
Fábio afirma que as pesquisas internas apontam para um favoritismo de Robinson Faria na disputa pelo governo. "As nossas pesquisas mostram um favoritismo para a nossa candidatura. Mostra que o povo quer mudança. Apesar do PMDB querer mostrar que é a mudança numa coisa forçada, que virou até meme na internet. O PMDB com programa sobre mudança é hilário. Com exceção do governo de Agripino, o PMDB participou de todos os governos nos últimos 40 anos no RN", afirma.
De acordo com o parlamentar federal, o fato é que não existe mudança, não existe renovação. "Vejo hoje, primeiro, uma grande indefinição. A população está solta. Tanto na capital quanto no interior do Estado. Existe um descolamento muito grande da população com os seus líderes, seja estadual ou municipal. E também há um engajamento maior das pessoas em relação à política. Aquelas pessoas que não gostavam de política, não se interessavam por política, agora sabem que, para mudar, precisa que se interessem e que elas votem. Então vai ser um interesse muito grande nessa eleição, de análise de cada candidatura, na hora de votar. E acho que, na minha opinião, isso favorece muito a candidatura de Robinson e de Fátima".
Fonte: Jornal de Hoje

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